Empresário que morreu em acidente entre camionete e van era do Paraná

Por telefone, o FOLHA DO SUL ON LINE entrevistou, na manhã deste domingo, 31, a viúva do empresário Márcio Coelho, que dirigia a caminhonete SW4 envolvida num acidente que deixou 13 mortos na madrugada do último sábado, no trecho mato-grossense da BR 174, entre as cidades de Vilhena e Comodoro.

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Ainda muito abalada, Simone da Cruz Silva Coelho(na foto com o esposo) contou que, embora o marido, Márcio Coelho, de 43 anos, tenha parentes em Rondônia, ele havia vindo ao Estado a trabalho. Dono de uma loja de madeiras em Curitiba, onde morava desde 2014, o comerciante comprava aqui os produtos que revendia na capital paranaense.

Um passageiro do veículo, e que também morreu, era o soldador Juliano Coelho, de 27 anos, que era sobrinho do motorista. O terceiro acidentado, que já está fora de risco e é um dos dois sobreviventes da tragédia, se chama Dione. Ele é vizinho da família Coelho em Curitiba e havia pedido para vir junto na viagem, para conhecer Rondônia


MOMENTO DIFÍCIL

Ao falar sobre a morte do marido, Simone revelou a luta que vem travando contra o câncer, diagnosticado há três meses. No dia que recebeu a notícia da perda do companheiro, com quem teve quatro filhos, com idades de 17 a 24 anos (e duas netinhas, de 2 e 4 anos) Simone estava fazendo uma sessão de quimioterapia.

“Eu fiquei 23 dias internada e Deus me deu o livramento. Agora perdi meu marido, que me acompanhava no tratamento e estava vindo para me ver sair da quimio”, revelou, emocionada, a entrevistada.

IRIAM VOLTAR

Ex-moradores das cidades de Alto Paraíso e Ariquemes, em Rondônia, Márcio e Simone haviam aberto a loja em Curitiba para se reestruturarem financeiramente e voltarem para o Estado. O casal tinha terras no Amazônia e planejavam cuidar delas ao retornarem para Rondônia.

SEPULTAMENTOS

O corpo de Juliano seguirá para Curitiba, onde será sepultado. Já Márcio será enterrado em Buritis, onde residem alguns de seus irmãos e os sogros. A mãe e outros irmãos moram em Porto Velho.

FONTE FOLHA DO SUL