Os trigêmeos que morreram afogados no rio Paraná, na cidade de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, neste sábado (30), estavam realizado o sonho de andar de barco quando a tragédia aconteceu.
Segundo amigos da família, os irmãos – três adolescentes de 13 anos- sempre moraram em Alto Piquiri, município com pouco mais de 10 mil habitantes no interior do Paraná, e sonhavam em ir à praia e andar de barco. O passeio, inclusive, foi um presente do piloto da embarcação que também morreu Marcos Roberto de Campos, de 47 anos, que quis realizar o desejo dos irmãos.
Bruna Brum e Giovane Brum foram sepultados nesta segunda-feira (2), enquanto o corpo de Bianca Brum ainda não foi localizado. Conforme um dos responsáveis pelas buscas, a extensão do rio Paraná é o principal obstáculo para encontrá-lo. “É difícil a localização desses corpos porque o rio Paraná é muito extenso. Então, a gente faz uma varredura numa área bem grande e a tendência de localizar os corpos é só realmente depois que começam a boiar”, explicou José Pinheiro, comandante do 12º SGM do MS.
Trigêmeos e homem morrem afogados durante passeio
A família dos trigêmeos havia viajado até Guaíra, que faz dívida com o Mato Grosso do Sul, para visitar o amigo, quando o homem decidiu levar os adolescentes para fazer um passeio de barco, junto com seu filho de 14 anos.
Segundo testemunhas, quando eles chegaram a Praia do Sol, uma espécie de banco de areia que fica no meio do rio Paraná, as cinco pessoas que faziam o passeio, desceram do barco e tiraram os coletes salva-vidas para poder tomar banho no rio. No entanto, uma das jovens se afastou e afundou em um trecho do rio, em um provável buraco. Na tentativa de salvá-la, seus dois irmãos foram puxados pelo rio e também morreram afogados.
Na sequência, o pai e o filho tentaram salvar os irmãos, mas acabaram levados pela correnteza. O adolescente foi salvo por pessoas que passavam de barco pelo local enquanto seu pai morreu.
Os corpos das três vítimas já sepultadas foram localizados neste domingo (1º).
A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul instaurou um inquérito para apurar o caso, mas até o momento a situação é tratada como uma tragédia.
Conforme a polícia, o local onde ocorreram os afogamentos não era um balneário e não havia salva-vidas.
Fonte RICMAIS