Preço do diesel sobe na bomba mesmo com paralisação de caminhoneiros

RIO — Os preços do óleo diesel nos postos do Brasil aumentaram, em média, 5,36% nesta semana. Esse impacto nas bombas ocorreu mesmo após a Petrobras ter reduzido os preços de venda do produto em 10% em suas refinarias, desde o último dia 25. Segundo dados da pesquisa mais recente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), na semana de 13 a 19 de maio, o óleo diesel era comercializado a R$ 3,595 nos postos. Já no período entre 20 a 26 de maio, o preço passou para R$ 3,788: quase R$ 0,20 a mais.

Em nível estadual, o combustível também apresentou aumento no Rio nesta semana. O diesel, que até 19 de maio era comercializado a R$ 3,748, passou a ser vendido por R4 3,888: um aumento de 3,73%.

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A Petrobras também vem anunciando reduções diárias nos preços da gasolina desde o último dia 23. O combustível, desde este sábado, dia 26, está sendo comercializado a R$ R$ 2,0096, o litro, nas refinarias: uma redução de 0,31% em relação ao valor anterior, R$ 2,0160. Entretanto, na semana de 20 a 26 de maio, o combustível apresentou aumento nas bombas, a nível nacional.

A gasolina era vendida a R$ 4,284, mas foi comercializada a R$ 4,435 na semana que se encerrou neste dia 26. Essa alteração representou um aumento de 3,52%.


No Estado do Rio, a situação não era diferente. o preço subiu de R$ 4,765 para R$ 4,435: elevação de 1,55% no preço pago pelo consumidor.

Por sua vez, o etanol teve alta em nível nacional, mas queda no Estado do Rio. No país, o combustível foi de R$ 2,784 para R$ 2,818: aumento de 1,22%. Já no Rio, a situação foi o inverso. O etanol caiu de R$ 3,533 para R$ 3,483: diminuição de 1,41% no preço na bomba.

ACORDO ENTRE GOVERNO E GREVISTAS

Uma das questões acertadas no acordo feito na última quinta-feira, entre o governo e representantes dos caminhoneiros, foi a garantia de que os preços do deisel passariam a ter reajustes, nas refinarias, a cada 30 dias.

A Petrobras também se comprometeu em manter os atuais preços durante 15 dias, o que representará uma perda na receita da companhia da ordem de R$ 350 milhões. Ao fim desses 15 dias, a estatal voltaria a praticar sua política de preços de revisões diárias, cujos valores serão contabilizados para ressarcimento pelo governo a cada 30 dias.

 



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