Polícia acha vídeo de sexo entre crianças e animal em celular e homem é preso por pedofilia

Um homem, de 42 anos, investigado por crime de pedofilia, foi preso durante cumprimento de mandados de busca e apreensão nessa sexta-feira (9), em Cuiabá. No celular dele a Polícia Civil encontrou um vídeo contendo cenas de duas crianças, do sexo masculino, praticando sexo com um equino.

A prisão foi feita pela Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat) e pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), de Cuiabá.

O suspeito contou aos policiais que apenas havia feito download do vídeo, mas o fato de baixar os arquivos e armazená-los já é considerado crime.

Os materiais foram encontrados em um dos dois imóveis que pertencem ao suspeito, localizados em dois bairros de Cuiabá. No local, os policiais apreenderam dois notebooks, cinco pendrives e cinco smartfones. Os aparelhos serão enviados para perícia.

A investigação iniciou no ano passado com comunicação oficial da Secretaria Nacional de Justiça (Senasp), que em outubro de 2017, deflagrou a operação ‘Luz na Infância’. Na ocasião, a Gecat ainda não tinha obtido autorização judicial para proceder às buscas. A operação foi desencadeada em todo o Brasil para prender pedófilos na internet.


O delegado da Gecat, Eduardo Augusto Botelho de Paula, disse que a perícia será feita em todo o material para identificar outras imagens, uma vez que muitos dos arquivos encontrados nos aparelhos estão com senha.

Os dois mandados de busca e apreensão foram concedidos pela 14ª Vara Criminal de Cuiabá.

O suspeito, que não teve o nome divulgado, foi autuado em flagrante no artigo 241-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfico envolvendo criança e adolescente.

Ele teve fiança de R$ 25,7 mil aplicada na delegacia. Caso não seja recolhida, será apresentado em audiência de custódia, à disposição da Justiça.

 



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