Mãe de 19 anos mata a filha de quatro meses de fome é executada pelo namorado a tiros

A jovem Ariane Cael da Silva, de 19 anos, acusada de ter matado de fome a própria filha, uma bebê de apenas quatro meses, foi encontrada morta dentro de sua casa, no bairro Jardim das Palmeiras, em Campo Novo do Parecis (400 km de Cuiabá). O principal suspeito do crime é o namorado dela.

Segundo a Polícia Militar, Ariane e o namorado, Ademilson Magalhães Figueirado, de 24 anos, tiveram um desentendimento nesse domingo (3).

“Betão”, como é conhecido o suspeito, teria sacado uma arma e atirado três vezes contra a namorada. Ela morreu na hora.

Depois do crime, Betão fugiu da casa a pé. Até o registro da ocorrência ele não tinha sido localizado.

Na residência do casal os policiais encontraram diversas substâncias análogas a cocaína. Segundo a PM, é provável que eles tenham consumido a droga antes do crime.

Acusada de homicídio

Ariane já era conhecida da polícia de Campo Novo do Parecis. Em abril de 2018, ela foi acusada de ter matado de fome a própria filha, uma bebê de apenas quatro meses.


Conforme a Polícia Civil divulgou na época, a bebê, Emilly Vitória, foi levada para uma unidade de saúde já morta.

Os enfermeiros constataram que a criança tinha diversos hematomas pelo corpo e passava fome. Durante as investigações, vizinhos teriam relatado que já tinham flagrado maus tratos por parte de Ariane com os filhos. Além da bebê, a jovem teria ainda um menino, hoje com três anos.

“Um bebê de quatro meses não tem reserva calórica para ficar muito tempo sem se alimentar. Além disso, as agressões físicas culminaram em gasto energético maior e fragilização da criança, o que contribuiu diretamente para a baixa glicêmica e posterior parada cardíaca da menina”, afirmou, na ocasião, o delegado Adil Pinheiro de Paula, chefe das investigações.

Na época, por ser menor de idade, Adriane foi apresentada ao Ministério Público. O então marido dela, e pai da criança, Weverton David Ferreira da Silva, de 18 anos, chegou a ser preso e lavado para audiência de custódia.

Fonte MCEARA