O combate ao uso do cigarro eletrônico, popularmente conhecido como vape, vem colhendo resultados concretos em Espigão D’Oeste (RO), graças a uma iniciativa liderada por acadêmicos do curso de Direito da Estácio FAP, em parceria com o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). Após a realização de uma série de palestras em escolas públicas do município, a campanha já demonstra impacto real entre os estudantes.
Em uma das escolas participantes, três adolescentes procuraram espontaneamente a direção para entregar os cigarros eletrônicos que utilizavam, após ouvirem uma das palestras. O gesto é considerado um marco importante pelos organizadores, pois confirma a eficácia da abordagem educativa no enfrentamento a esse grave problema de saúde pública.
O perigo real do vape
Embora seja frequentemente divulgado como uma “alternativa mais segura”, o cigarro eletrônico causa sérios danos à saúde. Um adolescente que usa o dispositivo por apenas uma semana consome nicotina equivalente a 400 cigarros comuns. Além disso, o vape contém uma mistura tóxica que inclui metais pesados, solventes e substâncias cancerígenas.
Os riscos mais comuns incluem:
- Dependência química acelerada.
- Danos ao sistema cardiovascular e respiratório.
- Comprometimento da memória e da aprendizagem durante a adolescência.
- Maior exposição a ansiedade e depressão.
- Desenvolvimento de doenças fatais, como câncer e problemas cardíacos.
A recomendação dos especialistas é clara: o cigarro eletrônico leva à morte e deve ser evitado a qualquer custo, especialmente entre adolescentes.
Educação que salva vidas
O resultado obtido em Espigão D’Oeste reforça a importância da informação no combate às fake news em torno dos vapes. O engajamento dos universitários da Estácio FAP, em parceria com o CREAS, demonstra que a conscientização é capaz de salvar vidas e de mudar atitudes dentro das escolas.
O gesto de três estudantes renunciando ao cigarro eletrônico simboliza não apenas uma vitória da campanha, mas também um passo importante para um futuro mais saudável e protegido para a juventude da cidade.
Fonte Conexão Rondônia
