Desapropriação no Vale do Guaporé

Uma operação de desintrusão de terras na divisa entre São Miguel do Guaporé e Alvorada do Oeste (RO) tem causado desespero e revolta entre produtores rurais. A ação, conduzida pela Força Nacional, ICMBio, Ibama e Funai, resultou na derrubada de casas, barracões e currais na região da Linha 106 Norte, conhecida como Serra da Onça. Famílias afirmam ter títulos de propriedade emitidos pelo INCRA há mais de 40 anos.

Vídeos mostram a destruição de diversas propriedades, incluindo as de “Seu Bené” e “Dona Lúcia”. Moradores relatam que as equipes se recusaram a dialogar e classificam a ação como “covardia”. As imagens exibem telhas quebradas, vigas partidas, plantações danificadas e estruturas caídas.

A defesa dos produtores alega que as famílias não são invasoras, mas colonos assentados pelo governo federal na Gleba Novo Destino, criada pelo INCRA em 1984. Segundo o advogado que acompanha o caso, o conflito decorre de um erro na demarcação da terra indígena pela Funai, relacionada ao chamado “Marco 26”, que teria sido colocado 3,6 quilômetros fora do limite natural do rio.

Ele sustenta que a operação, determinada pelo STF, é um “erro de execução”, pois atinge proprietários com documentação legal, e lamenta a destruição das benfeitorias antes da conclusão do processo judicial. Enquanto aguardam uma decisão definitiva, as famílias veem décadas de trabalho se transformarem em ruínas.

Uma operação de desintrusão na divisa entre São Miguel do Guaporé e Alvorada do Oeste (RO) tem gerado desespero entre produtores rurais. A ação, realizada pela Força Nacional, ICMBio, Ibama e Funai, derrubou casas, barracões e currais na Linha 106 Norte, região da Serra da Onça. Famílias afirmam possuir títulos emitidos pelo INCRA há mais de 40 anos.


Vídeos mostram a destruição de propriedades, como as de “Seu Bené” e “Dona Lúcia”, e moradores denunciam a falta de diálogo das autoridades. Segundo o advogado que acompanha o caso, os atingidos são colonos assentados pelo governo federal na Gleba Novo Destino, criada em 1984, e não invasores.

A defesa alega que o conflito decorre de um erro na demarcação da terra indígena pela Funai, envolvendo o “Marco 26”, colocado a 3,6 km do limite natural do rio. O advogado considera a operação, autorizada pelo STF, um “erro de execução”, pois afeta propriedades legalmente tituladas. Enquanto aguardam decisão judicial, as famílias veem décadas de trabalho reduzidas a escombros.

Redação